21 de maio de 2025
FEATURE
Vencedores brasileiros do Swift Student Challenge estão prontos para compartilhar suas paixões com o mundo
Todos os anos, o Swift Student Challenge convida estudantes do mundo todo a dar vida às suas ideias por meio de playgrounds criados com o Swift, a intuitiva e poderosa linguagem de programação da Apple. Em 2025, a Apple reconheceu oito Distinguished Winners do Brasil por sua inovação, criatividade, impacto social e foco em inclusão.
Do Rio de Janeiro a Recife, de Manaus a São Paulo, esses jovens desenvolvedores estão transformando paixões enraizadas em suas comunidades em código e criando ferramentas com potencial para transformar o mundo.
“Sempre nos inspiramos no talento e na visão dos jovens desenvolvedores que participam do Swift Student Challenge”, afirma Susan Prescott, vice president of Worldwide Developer Relations da Apple. “Os vencedores brasileiros deste ano transformaram histórias locais em playgrounds do Swift que mostram o poder da próxima geração de programadores para promover mudanças significativas, e é uma alegria apoiá-los enquanto continuam moldando o futuro.”
Seis dos Distinguished Winners brasileiros participaram da Apple Developer Academy, lançada no país em 2013 para oferecer ferramentas e formação a futuros desenvolvedores, designers e empreendedores. A grade curricular da academia incorpora os valores da Apple, incentivando os estudantes a projetar de forma inclusiva e a causar impacto positivo no mundo.
Em junho, eles viajarão ao Apple Park, em Cupertino, Califórnia, para a Conferência Mundial de Desenvolvedores (WWDC). Durante uma experiência de três dias personalizada, eles terão a oportunidade de assistir à apresentação de abertura ao vivo no dia 9 de junho, aprender com engenheiros e especialistas da Apple, e participar de laboratórios práticos.
Confira a seguir mais detalhes sobre os Distinguished Winners do Brasil e as inspirações por trás de seus playgrounds do Swift.
No playground vencedor de Nina Guelman, "Earthling", os jogadores são levados a um futuro sombrio, em que uma catástrofe ambiental forçou a humanidade a buscar refúgio em Marte. No ano de 2498, os antigos “terráqueos” recebem uma missão importante: retornar ao planeta de origem e completar uma série de tarefas para restaurá-lo, tornando-o novamente habitável.
“Como adolescente, me preocupo muito com o futuro do nosso planeta”, explica a estudante do oitavo ano do Rio de Janeiro, que usou o AVKit para criar as animações fantásticas do app. “Como não existe ‘Planeta B’, é fundamental que as pessoas — especialmente as crianças — conheçam os perigos do aquecimento global e façam sua parte para evitar que a Terra se torne um lugar inabitável.”
Com o "Earthling", as pessoas descobrem pequenas ações que podem fazer já em 2025 para causar um impacto real no futuro. “ Espero que os jogadores aprendam sobre sustentabilidade e conservação do nosso planeta, e que usem as ideias que aprenderam no jogo para tornar o mundo um lugar melhor”, diz Nina.
Com o app PapCheck, Letícia Lima de Souza, de 22 anos, aborda um tema ainda considerado tabu no Brasil: a saúde reprodutiva feminina. “Notei que muitas mulheres ao meu redor ainda tinham dúvidas e inseguranças sobre o próprio corpo, o que muitas vezes as impedia de fazer exames de rotina”, conta a estudante de design da Universidade Federal do Amazonas, em Manaus.
Para quebrar essas barreiras, Letícia criou a Mari, uma fada da saúde que guia a usuária pelo app. “A Mari explica por que o exame preventivo é tão importante, principalmente diante do aumento preocupante de casos de câncer do colo do útero no Brasil”, explica Letícia, que usou o SwiftData para armazenar datas e resultados dos exames das usuárias. “Elas podem registrar seus exames, e o PapCheck calcula automaticamente o melhor momento para o próximo. O app também oferece dicas práticas e ativa um checklist interativo, tornando a preparação mais leve, simples e até divertida.”
Letícia atribui à Apple Developer Academy de Manaus por dar forma aos seus objetivos profissionais. “A Academy mudou não só meu olhar sobre o design, mas também sobre meu lugar no mundo”, afirma. “Hoje me sinto ainda mais motivada a tirar minhas ideias do papel e colocá-las em prática. Tenho liberdade e apoio para trabalhar com temas que realmente me tocam.”
Marília Luz dos Santos nem sempre se sentiu acolhida nos campos de futebol enquanto crescia em Brasília. “Eu geralmente era a única menina jogando”, lembra. “Percebi que, quando eu tomava a iniciativa, outras meninas também se sentiam encorajadas a jogar. Aqueles momentos foram muito importantes para mim.”
Hoje com 21 anos, a estudante de engenharia de produção da Universidade Federal de Pernambuco usa a programação como ferramenta para promover mais inclusão no esporte. Seu playground vencedor, "Lila’s Street Soccer Guide", apresenta aos usuários os fundamentos das tradicionais brincadeiras de futebol de rua do Brasil por meio de um guia animado. Marília criou todas as ilustrações à mão no Procreate, usando iPad e Apple Pencil, e animou os elementos com SpriteKit, explorando gráficos 2D e física para dar vida ao mundo de Lila. O resultado é uma experiência narrativa que celebra comunidade, cultura e diversão.
A formação e a mentoria da Apple Developer Academy em Recife abriram novos horizontes. “A Academy me mostrou que a tecnologia pode ser profundamente pessoal — ela pode refletir sua história, seus valores e o tipo de mudança que você quer ver no mundo”, diz Marília.
O amor de Felipe Mussi Ferreira Peixoto pela tecnologia começou a se formar ainda no ensino médio. Aspirante a tenista profissional, ele tinha pouco tempo livre além dos estudos, mas ainda assim conseguiu aprender programação por conta própria, descobrindo uma nova paixão no processo. “Fiquei viciado”, lembra o jovem de 21 anos. “As possibilidades infinitas de criar coisas me fascinam cada vez mais.”
Braille with Zico ensina braile aos usuários, guiados pela mascote do desenvolvedor: seu próprio cachorro deficiente visual. Criado com AVFoundation para dar retorno auditivo e com gestos de toque, o app foi pensado para ser intuitivo e inclusivo tanto para pessoas com deficiência visual quanto para pessoas videntes.
Felipe espera que os usuários saiam da experiência com uma nova perspectiva sobre design acessível. “Mesmo que nunca tenham pensado nisso antes, quero que percebam como a tecnologia inclusiva pode empoderar as pessoas de maneiras significativas”, afirma.
Refletindo sobre sua experiência na Apple Developer Academy no Rio, ele diz que o programa mudou completamente sua forma de pensar o desenvolvimento. “Não se trata apenas de aprender Swift, mas sim de aprender a pensar como um criador de produtos.”
Hoje, Larissa Ayumi Okabayashi estuda Ciência da Computação e Engenharia na Universidade Estadual de Campinas, mas nem sempre se imaginou seguindo carreira na área de tecnologia. “Nós, meninas, nem sempre somos incentivadas a jogar videogame ou explorar o mundo dos computadores”, explica a jovem de 22 anos, natural de Descalvado, interior de São Paulo.
Uma aula de robótica no ensino fundamental despertou uma fascinação duradoura pela programação, e hoje Larissa quer compartilhar essa paixão com o mundo. Seu playground vencedor, Yume’s Spellbook, faz uma introdução aos grandes modelos de linguagem (LLMs) por meio de uma interface lúdica e interativa em formato de livro. Usando ferramentas da Apple como Core ML, o app explica como os LLMs funcionam, promovendo engajamento e compreensão.
“ Meu objetivo com o Yume’s Spellbook é ajudar pessoas que não têm experiência em tecnologia a entender como os LLMs são construídos e por que é importante entender suas limitações”, afirma Larissa, ex-aluna da Apple Developer Academy de Campinas. “Mesmo sem saber os detalhes técnicos, todo mundo usa essas ferramentas diariamente e tem o direito de saber como elas funcionam.”
Desde que se lembra, Thiago Parisotto Dias sempre foi fascinado por entender como as coisas funcionam, fosse construindo carrinhos de controle remoto com o pai e o irmão ou modificando jogos de videogame. “Para mim, tecnologia não é só sobre dispositivos”, afirma o estudante de Ciência da Computação de 24 anos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. “É sobre criatividade, exploração e construir o futuro uma ideia de cada vez.”
Seu playground do Swift Code the Beat ensina conceitos de programação em Swift por meio da música, ritmo e som. Os usuários aprendem sobre variáveis, funções, arrays, loops e condicionais enquanto compõem e remixam músicas. “Espero que os usuários não apenas aprendam os fundamentos da programação, mas também se divirtam no processo”, diz ele. “Quero que experimentem a alegria de criar algo novo e entendam como o código pode ser poderoso e criativo.”
Thiago credita à Apple Developer Academy de Porto Alegre grande parte de sua evolução como desenvolvedor. Ao longo de dois anos no programa, publicou nove apps na App Store e ganhou experiência prática em design de UX e trabalho em equipe. “A Academy não me ensinou só a criar apps”, conta. “Ela me ensinou a sonhar grande, e a transformar esses sonhos em realidade.”
Crescendo no Rio de Janeiro, João Pedro sempre teve curiosidade por tecnologia, mas só enxergou a programação como uma possibilidade de carreira ao ingressar na Apple Developer Academy.
“Comecei a programar em 2015, mas acabei desistindo”, conta João Pedro, de 24 anos, estudante de Administração nas Faculdades Integradas Hélio Alonso. “Foi na Apple Developer Academy que descobri o Swift e percebi o quanto gosto de programar. Poder criar ferramentas e soluções que têm impacto real é o que mais me motiva.”
João Pedro cresceu em um lar com forte conexão com a música, graças aos pais, que trouxeram muitos elementos da cultura africana ao imigrar para o Brasil. Com seu playground Fimbo Village, ele compartilha essa paixão, introduzindo crianças à teoria musical por meio de minijogos interativos.
“Como a teoria musical pode ser complexa, pensei: ‘E se a gente simplificasse?’”, conta João Pedro, que compôs a trilha sonora original do app usando o GarageBand. “Decidi focar no público infantil porque, com uma abordagem divertida, os conceitos podem ser mais fáceis de entender.”
Carolina Quiterio sabe bem como temas como gráficos e estruturas de dados podem parecer assustadores para quem está começando. “Tive a ideia para o meu playground Ada’s Graph com base nas minhas próprias dificuldades”, conta a jovem de 21 anos. “Quis tornar esses conceitos mais visuais, mais intuitivos, e menos intimidantes.”
Os usuários são guiados por Ada, uma personagem inspirada na pioneira da computação Ada Lovelace (1815–1852). “Lembro até hoje do dia em que descobri que a primeira programadora da história foi uma mulher”, diz Carolina, estudante de Análise e Desenvolvimento de Sistemas na Universidade Estadual de Campinas. “Aquilo me deu um sentimento de pertencimento e orgulho, e quero que outras pessoas sintam o mesmo.”
A paixão de Carolina pela programação se fortaleceu durante sua participação na Apple Developer Academy em Campinas. “Estive lá em 2023 e 2024, e foi uma experiência transformadora”, afirma. “A Academy me deu base técnica, mentoria e inspiração para seguir firme na carreira como engenheira de software iOS. Lá pude me aprofundar em temas como Metal, Core ML e ARC, e percebi o quanto gosto de construir plataformas e infraestrutura. Sou muito grata por tudo que despertou em mim.”
A Apple se orgulha de apoiar a próxima geração de desenvolvedores, criadores e empreendedores por meio de seu programa anual Swift Student Challenge. Nos últimos cinco anos, milhares de participantes ao redor do mundo construíram carreiras de sucesso, fundaram empresas e criaram iniciativas voltadas à democratização da tecnologia, sempre com o objetivo de construir um futuro melhor Saiba mais em developer.apple.com/swift-student-challenge.
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